A Rinha dos Mc´s:
Em
2006, DJ Dandan e Criolo, adeptos da Cultura do Hip-hop, criaram a Rinha dos
Mc´s. A ideia era ter uma festa onde fosse possível escutar músicas que estavam
fora do mercado fonográfico, resgatar a musicalidade brasileira, a boa música
Hip-Hop dos Anos 90 e, mostrar a nova geração o que se chama de “Lado B” dos
discos de Rap. E o projeto que no início se resumia apenas ao encontro de
amigos prestigiadores de boa música e boa conversa, logo cresceu e se tornou
uma atividade Intercultural, com: Exposições de Fotografias14,
Graffiti15, Literatura de Cordel16, roupas e acessórios
Hip-Hop, apreciação da boa música nacional e internacional (Samba, Rock,
Bossa-Nova, Rap, Jazz, Funk, R&B, Soul, Blues)17, além da
valorização da Cultura do Vinil, Oficina Interativa de Xadrez18,
apresentação de grupos de Rap, em sua maioria, desconhecidos do grande público,
por falta de oportunidade para expor seus trabalhos e, apresentação de grupos
da Velha e da Nova Escola do Hip-Hop.
No início, a Rinha dos Mc´s atingia apenas a comunidade da Zona
Sul de São Paulo e localidades próximas, mas logo ganhou proporção sendo
frequentada por pessoas de diversas regiões do estado. Pensando nesse
crescimento, e no melhor acesso das pessoas que frequentavam esse evento, seus
fundadores (Mc Dandan e Criolo), decidiram mudar para a Região Central. Com
essa mudança, o trabalho ganhou qualidade, sendo realizado todas as
sextas-feiras, durante três anos. Com o surgimento de convites para que a Rinha
fosse apresentada em outras regiões de São Paulo e também em outros estados
brasileiros, o evento passou a acontecer quinzenalmente.
O Climax da festa se dá quando o DJ Dandan e o Mc Criolo comandam,
de forma
dinâmica,
inteligente e engraçada, as “Batalhas de Mc´s”19. Os Mc´s duelam com
seus versos durante 40 segundos. A cada duelo, o público escolhe o Mc que
melhor improvisa.
O bordão criado na Rinha dos MC’s já esta espalhado pelo Brasil:
“Aqui só um canta de Galo e o resto
é? FRANGO!”
Em 2012, a Rinha dos Mc´s completou 6 (seis anos de existência)
que conttou com uma celebração no ESTUDIO EMME, em São Paulo.
Adaptado do texto original de: Janaína Teodoro.
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